1. Promessa de campanha: reduzir o número de ministérios para 15. O presidente toma posse com 22 ministros. Ou seja, 46,6% a mais que o prometido.
2. Ministério militar: O que leva um militar a ser capacitado para assumir um ministério civil? Absolutamente nada, exceto o poder dos canhões. Nada justifica a presença de 6 militares entre os 22 iluminados do capitão. Ou seja, 27,2% do total (mais que em alguns governos da ditadura).
3. O time dos processados: O novo ministério tem uma característica em comum - muitos são processados - ou investigados - por uso irregular de dinheiro público, corrupção e outras mazelas. Para quem anunciou algo "diferente de tudo o que ta aí", nada mais igual que nomear suspeitos para cargos de chefia (tal qual Temer com Jucá, Geddel, Henrique Alves e tantos outros). Onix, Tereza Cristina, Paulo Guedes, Marcio Pontes, Mandetta, Sergio Moro e Ricardo Salles. Uau!
4. Uns são mais iguais que os outros: A regra democrática do novo presidente em relação à imprensa é tratar bem quem o apoia. E acabar com quem o questiona (aliás, mesma técnica utilizada por Nicolás Maduro na Venezuela). Já ameaçou cortar a verba pública da Folha de S. Paulo, mesmo o diário paulista tendo uma das maiores circulações do país. E, de quebra, negou credenciais para o palácio à equipe do The Intercept, que abertamente discute a capacidade do novo presidente.
5. Deus acima da lógica - O lema de campanha, copiado na Alemanha Nazista, deu frutos. O novo ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, defende o criacionismo, acusa a Igreja de estar muito marxista e ainda agradece à ajuda divina de ter colocado o novo presidente no Planalto.
6. Toma lá, dá cá - A lógica da distribuição de cargos públicos a partidos em troca de apoio político, condenada pelo novo presidente e seus ministros mais próximos, foi copiada no novo governo. Na agricultura uma indicação da bancada ruralista, na educação o colombiano indicado pelos conservadores, na cidadania um deputado do PMDB. E assim chegam os votos para aprovar emendas polêmicas, como a liberação do uso de armas de fogo - já derrotada em plebiscito popular.
7. É tudo culpa do PT - Virou regra: quando o membro do novo governo não souber o que responder - e estiver em uma sinuca de bico - basta virar a metralhadora para o PT. Como explicar o dinheiro movimentado pelo motorista do filho do presidente? "Você precisa perguntar cadê o cofre do Mensalão", responde Onix. Ah, bem.
8. A família Dó-Ré-Mi - A dinastia do novo presidente é pródiga em pagar mico. Se não é o motorista de um movimentar R$ 1,2 milhão - e cair na mira do COAF - é o outro anunciando mudança na embaixada do Brasil em Israel. Quando um sugere a adoção da pena de morte no Brasil, outro chama deputados de favelados. Durma-se com uma filharada dessas.
9. O fator Olavo - O astrólogo Olavo de Carvalho, que se insinuou como candidato a embaixador nos EUA, influencia com suas bobagens - e sua fixação na região anal - alguns executivos do novo governo. Mas com ideias vazias de estado mínimo, mais parecendo um exercício de auto-ajuda, o brasileiro radicado nos EUA mais atrapalha.
10. A facada - Que fim levou Adelio Bispo? O que se esconde por trás do atentado de Juiz de Fora? Quando se saberá a verdade?
2. Ministério militar: O que leva um militar a ser capacitado para assumir um ministério civil? Absolutamente nada, exceto o poder dos canhões. Nada justifica a presença de 6 militares entre os 22 iluminados do capitão. Ou seja, 27,2% do total (mais que em alguns governos da ditadura).
3. O time dos processados: O novo ministério tem uma característica em comum - muitos são processados - ou investigados - por uso irregular de dinheiro público, corrupção e outras mazelas. Para quem anunciou algo "diferente de tudo o que ta aí", nada mais igual que nomear suspeitos para cargos de chefia (tal qual Temer com Jucá, Geddel, Henrique Alves e tantos outros). Onix, Tereza Cristina, Paulo Guedes, Marcio Pontes, Mandetta, Sergio Moro e Ricardo Salles. Uau!
4. Uns são mais iguais que os outros: A regra democrática do novo presidente em relação à imprensa é tratar bem quem o apoia. E acabar com quem o questiona (aliás, mesma técnica utilizada por Nicolás Maduro na Venezuela). Já ameaçou cortar a verba pública da Folha de S. Paulo, mesmo o diário paulista tendo uma das maiores circulações do país. E, de quebra, negou credenciais para o palácio à equipe do The Intercept, que abertamente discute a capacidade do novo presidente.
5. Deus acima da lógica - O lema de campanha, copiado na Alemanha Nazista, deu frutos. O novo ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, defende o criacionismo, acusa a Igreja de estar muito marxista e ainda agradece à ajuda divina de ter colocado o novo presidente no Planalto.
6. Toma lá, dá cá - A lógica da distribuição de cargos públicos a partidos em troca de apoio político, condenada pelo novo presidente e seus ministros mais próximos, foi copiada no novo governo. Na agricultura uma indicação da bancada ruralista, na educação o colombiano indicado pelos conservadores, na cidadania um deputado do PMDB. E assim chegam os votos para aprovar emendas polêmicas, como a liberação do uso de armas de fogo - já derrotada em plebiscito popular.
7. É tudo culpa do PT - Virou regra: quando o membro do novo governo não souber o que responder - e estiver em uma sinuca de bico - basta virar a metralhadora para o PT. Como explicar o dinheiro movimentado pelo motorista do filho do presidente? "Você precisa perguntar cadê o cofre do Mensalão", responde Onix. Ah, bem.
8. A família Dó-Ré-Mi - A dinastia do novo presidente é pródiga em pagar mico. Se não é o motorista de um movimentar R$ 1,2 milhão - e cair na mira do COAF - é o outro anunciando mudança na embaixada do Brasil em Israel. Quando um sugere a adoção da pena de morte no Brasil, outro chama deputados de favelados. Durma-se com uma filharada dessas.
9. O fator Olavo - O astrólogo Olavo de Carvalho, que se insinuou como candidato a embaixador nos EUA, influencia com suas bobagens - e sua fixação na região anal - alguns executivos do novo governo. Mas com ideias vazias de estado mínimo, mais parecendo um exercício de auto-ajuda, o brasileiro radicado nos EUA mais atrapalha.
10. A facada - Que fim levou Adelio Bispo? O que se esconde por trás do atentado de Juiz de Fora? Quando se saberá a verdade?
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